Carta à moça tecelã

Desculpe gente, mas eu num aguentei até depois de amanhã, então eu vo posta hj msm a carta!!!

Explicação: A Tia Gê (professora de redação) nos passou um texto (se quiserem procurar, se chama "A Moça tecelã, de Marina Colassanti) que contava a história de uma moça que podia tecer o que quisesse, e tudo virava realidade... A proposta era enviar uma carta à moça, pedindo alguma coisa, qualquer coisa...

Taí o meu texto, a pedido de alguns e para ansiedade de outros:

1º de Janeiro de 2018

Prezada Tecelã

Há muito tempo eu venho observando seu trabalho na arte de tecer. Há uma coisa que há pouco tempo começou a me aflingir: Já não anda chovendo nas minhas terras, e a minha gente vem padecendo com os piores fenômenos, e eu já temo pelas plantas raras que cultivo, e que são poucas, e que ainda tento defender de um tal bicho que destrói minhas coisas, deixa tudo de pernas pro ar. Ele sempre morou no meu quintal e com o tempo eu cedi minha própria casa, mas nesses últimos tempos ele anda destruindo tudo o que tenho. Já não sabia o que fazer, então eu soube da sua história, e não pude deixar de escrever. Enfim, ia pedir te que destecesse (eliminasse) as pragas que invadem meus campos, aos problemas e ao bicho, que está me deixando doente. Mas pensei melhor e cheguei à conclusão de que deveria pedir a você uma coisa bem pequena, mas que anda em falta especialmente ao bicho: um coração. Eu sei que quem pensa é o cérebro, mas esse bicho já desenvolveu muito o seu. O que lhe falta mesmo é um coração, pois está faltando para esse bicho o amor, amor à sua casa, ao que tem... No momento em que lhe escrevo, o bicho está furando o encanamento da minha casa e causando mais problemas, mas excluí-lo não seria moral, mesmo ele tentando me eliminar. Se você me ajudasse, eu estaria muito grato, até porque os problemas dos quais falo também dizem respeito à você

Esperançosamente,
Plan... Te...
Morada do Sol, nº 3

(Comentários pós-texto: Pelo que puderam notar, a Terra pede ajuda à moça, mas devemos nós ajudarmos também, sendo menos bicho e ajudando a reconstruir o que foi perdido)

(favor não copiar esse texto, corre o risco de me deixar nervoso)

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